terça-feira, 28 de junho de 2011

Reflexão final

Acho que o meu blogue está bom, tirando as últimas matérias que não consegui resumir lá muito bem a partir do site ciências e gostei muito de trabalhar no blogue e gosto muito dele!!!!!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Sismos

O termo Sismo é a designação Científica de um abalo na crosta terrestre (oceânica e continental), no entanto, podemos chamar Terramoto- ao sismo que ocorre na crosta continental e Maremoto ao sismo que ocorre na crosta oceânica, originando um Tsunami (onda gigante).
Epicentro - local à superfície, onde o   sismo é sentido com maior    intensidade. Hipocentro ou foco sísmico – Local em profundidade   onde o sismo tem origem.

Sismograma- registo do sismo.


Sismógrafos- são aparelhos que registam o sismo e existem vários tipos.

Vulcanismo Atenuado


   
Quando a câmara magmática está activa, esta aquece as rochas que estão à sua volta. A água da chuva infiltra-se e ao entrar em contacto com as rochas mais quentes transforma-se em vapor de água. Este, porque é um gás, sobe e se existir facilidade na subida irá originar fumarolas.
Se o vapor não conseguir subir de imediato, arrefece e transforma-se em água podendo originar um géiser ou uma nascente termal, dependendo do tipo de reservatório que formar.



Ao lado pode se ver um gráfico representativo de um géiser.
 
Sulfatara
 
Fumarola
 
Nascente Termal
    



Termas

Caldeira - São Miguel
Géiser - Islândia

Vulcões submarinos


     
  Devido à presença da água, independentemente do tipo de lava que exista no interior da câmara magmática a lava é sempre viscosa pois contém sempre muito gás. A água ao entrar em contacto com a lava transforma-se em vapor de água e fica incorporada na lava.
 
Pillow-Lavas
 
Pillow-lavas ou lavas em almofada- formam-se quando a lava entra em contacto com a água do mar. A parte superficial arrefece mas o interior está líquida e a escorrer, esta por sua vez vai entrar em contacto com a água do mar e também arrefece, e assim sucessivamente até não existir mais lava. À medida que a lava vai arrefecendo esta forma relevos que fazem lembrar almofadas daí o nome.
  As ilhas vulcânicas formam-se por acumulação do material vulcânico submarino, quando este chega à superfície o tipo de vulcanismo passa a ser comandado pelo tipo de lava existente na câmara magmática.
 


Tipos de Erupção e de Vulcanismo

 
 
 
objectivo: relacionar tipos de materiais emitidos pelos vulcões com as características da actividade vulcânica.
A violência das erupções depende da quantidade de gases e da facilidade que se escapam para a atmosfera. A libertação dos gases está condicionada pela viscosidade da lava.
Quanto maior for a viscosidade da lava e o gás que se liberta, maior será a violência da erupção. Quanto menor for a temperatura mais viscosa é a lava.
   
Erupção Efusiva- é uma erupção com lava fluida, a erupção é calma, a lava escorre a grande velocidade (pode atingir os 30km/h), e as escoadas de lava são longas. Os cones que se formam são baixos e largos e os piroclastos emitidos são grandes.
Este tipo de erupção é típico dos vulcões do Havai e por isso tomam o nome de vulcanismo do
tipo Havaiano
 
Erupção explosiva- é uma erupção com lava viscosa, a erupção é violenta, a lava escorre a pouca velocidade e as escoadas de lava são curtas. Os cones que se formam são altos e estreitos e os piroclastos emitidos são pequenos.
Este tipo de erupção é típico dos vulcões Etna, Vesúvio e tomam o nome de vulcanismo do
tipo Vulcaniano
 
Erupção muito explosiva ou catastrófica- é uma erupção com lava muito viscosa. A lava não escorre e acumula-se na cratera formando uma agulha vulcânica. O gás que fica retido na chaminé sai e origina a nuvem ardente. Se existirem piroclastos são as cinzas. Este tipo de erupção origina o vulcanismo do tipo Peleano, em homenagem ao vulcão Pelée. É o vulcanismo mais perigoso.
 
Actividade Vulcânica com períodos de Erupção Efusiva e outros com Erupção explosiva
Existe ainda outro tipo de vulcanismo que é o vulcanismo estromboliano que resulta de uma actividade mista entre o Havaiano e o Vulcaniano. Na actividade vulcânica deste tipo umas vezes emite lava fluida outras lava viscosa. O cone é de tamanho intermédio, nem tão baixo e largo como o havaiano, nem tão alto e estreito como o Vulcaniano. Este tipo de vulcanismo é uma homenagem ao vulcão Stromboli.
 

Materias Vulcãnicos


   Gasosos   os vulcões emitem muitos tipos de gases mas os mais abundantes são: vapor de água; vapores com enxofre e dióxido de carbono.
líquidos      lava fluida (pahoehoe ou encordoada), viscosa (AA ou escoriácea), e muito viscosa.
sólidos :     piroclastos, obsidiana, brecha vulcânica, pedra pomes.

Materiais Vulcânicos sólidos: Piroclastos – Significa fragmentos de fogo, classificam relativamente ao seu tamanho em cinzas, areias, lapilli e bombas vulcânicas. Formam-se a partir da fragmentação da lava quando sai na cratera, estes fragmentos quando embatem no cone já estão no estado sólido. Quanto mais gás contiver a lava menores são os fragmentos.
 
Classificação dos piroclastos

Obsidiana- Vidro vulcânico formado a partir do arrefecimento brusco da lava.
Brecha vulcânica- rocha formada a partir de fragmentos arrancados à chaminé vulcânica pela ascensão da lava. Constitui um óptimo método directo.
Pedra-pomes- É uma rocha muito porosa, tornando-se muito leve por consequência, resulta do arrefecimento da lava com muito gás. À superfície da lava forma-se uma espécie de espuma (gás contido), e a rocha solidifica, o gás vais saindo quando a rocha está a arrefecer, “esburacando-a”. É a única rocha que bóia.
  Materiais Vulcânicos líquidos.
 Tipos de Lava
 
Lava fluida- É uma lava com pouco gás, muito líquida e com temperaturas muito elevada, ao sair da cratera escoa com muita facilidade formando longas escoadas de lava. Origina cones baixos e largos, os piroclastos são grandes (bombas e Lapilli).
 
Chama-se a esta lava – lava encordoada ou pahoehoe.

Pahoehoe é uma palavra havaiana
para designar lava fluida, típica dos vulcões do Havai.




Lava viscosa- É uma lava com muito gás, menos líquida que a anterior e com temperaturas menos elevadas, ao sair da cratera escoa com dificuldade formando curtas escoadas de lava. Origina cones altos e estreitos, os piroclastos são pequenos (cinzas, areias e Lapilli).
 
 Vulcão de Nyiragongo - lava viscosa
 Chama-se a esta lava – lava escoriácea ou Aa.
Lava muito viscosa- É uma lava com muito gás, quase sólida e com temperaturas menos elevadas que a anterior, ao sair da cratera não  escoa, acumula-se formando uma espécie de rolha, originando a agulha vulcânica. O gás como não pode sair acumula-se na chaminé e ao sair pode explodir a agulha vulcânica dando origem à nuvem ardente. Os piroclastos se forem emitidos são as cinzas vulcânicas.
Agulha vulcânica Edifício formado a partir da acumulação da lava muito viscosa. Devido ao tipo de lava a agulha é frágil e se a nuvem não a destruir os agentes erosivos rapidamente o fazem.

 


Estrutura do Vulcão

Estrutura do vulcão (do tipo central)
O aparelho vulcânico é constituído por  estruturas principais: câmara magmática; chaminé vulcânica; cratera vulcânica e cone vulcânico. Temos ainda os materiais expelidos pelos vulcões (lava, piroclastos e gases). Associado ao vulcão principal podemos ter ainda um vulcão de menor dimensão, cuja estrutura é constituída por:  chaminé vulcânica secundária, cratera secundária e cone vulcânico secundário.
Cone Vulcânico- relevo formado pelas várias erupções vulcânicas, resultante da acumulação dos produtos vulcânicos.
Câmara magmática- bolsa de armazenamento de magma
Chaminé vulcânica- estrutura cilíndrica por onde é transportado o magma desde a câmara magmática até à cratera.
Escoadas de lava- São “camadas” de lava que correspondem à saída de lava das várias erupções.
Cone vulcânico secundário- relevo cónico do aparelho secundário.
Chaminé secundária- estrutura cilíndrica que transporta o material desde a chaminé principal à cratera secundária.
Cratera secundária- estrutura circular por onde é emitido o material para o cone secundário.

Métodos Directos e Métodos Indirectos

Métodos directos- são métodos que nos levam a conhecer o interior da Terra,  através da observação directa dos materiais.
Vulcanismo, afloramentos, sondagens e minas.

Métodos indirectos- são métodos de conhecer indirectamente o interior da Terra
Meteoritos e sismos.

Actual Modelo da Estrutura da Terra


Este modelo mais actual divide a Terra em esferas, não invalida de forma alguma os modelos anteriores.
Este modelo aparece para justificar a ocorrência de sismos a 100km de profundidade, na verdade, também aí foi descoberta uma outra descontinuidade.
Os sismos como virás a saber, têm a sua origem nas camadas rochosas. Se a crosta, local onde existem as rochas, vai no máximo até aos 70Km de profundidade como é que há sismos com origem a 100Km, uma vez que estes só se dão em rochas? Chegou-se então à conclusão que as rochas chegavam então aos 100 Km.
Então e a Crosta? O modelo anterior, como já foi referido, mantêm-se válido, o que aconteceu é que se "acrescentou" uma nova camada, A Litosfera. Lito significa rocha, a Litosfera significa a esfera das rochas. Esta camada vai dos 0 aos 100Km e a Crosta continua a ser dos 0 aos 30Km. A descontinuidade de Mohorovicic (entre os 0 e os 30Km), continua a existir, o que significa que existe uma mudança dos materiais aos 30Km. Assim, a existência da Crosta continua a fazer sentido.
A camada seguinte engloba parte do antigo manto superior. Lembras-te que o manto superior vai dos 30 aos 700Km? E que a nova camada, a Litosfera vai dos 0 aos 100Km?
Esta camada, vai da Litosfera até ao fim do manto superior, ou seja dos 100 aos 700Km de profundidade, isto para alguns cientistas, para outros, esta camada vai dos 100 aos 300-350Km de profundidade. Chama-se a esta nova camada a Astenosfera. Esta camada encontra-se no estado pastoso, é plástica, é ai que se encontra o magma (mistura silicatada provida de mobilidade), material responsável pelo dinamismo interno do Planeta (sismos e vulcões - embora ocorram na Litosfera estão directamente relacionados com a Astenosfera).
Ao restante Manto dá-se o nome de Mesoesfera.
Ao Núcleo (externo e interno) dá-se o nome de Endosfera.
Resumindo, concluindo e baralhando, este novo modelo divide a Terra em várias esferas, da mais exterior para o interior: Litosfera; Astenosfera; Mesoesfera; Endosfera.
Profundidades:                                                                                            
Litosfera- dos 0 aos 100Km
Astenosfera- dos 100 aos 700Km e para outros dos 100 aos 300-350Km
Mesosfera- da Astenosfera até ao fim do Manto inferior: 700 aos 2900 ou 350 aos 2900Km
Endosfera- dos 2900 aos 6371Km

 

Novo Modelo da Estrutura da Terra


Neste modelo a Terra está dividida em 6 camadas:
Crosta oceânica; crosta continental; manto superior, manto inferior, núcleo externo e núcleo interno.
Profundidades das camadas:                                                                        
        Crosta oceânica -0 aos 12Km
        Crosta Continental - 0 aos70Km         
        Manto Superior - 30 aos 700Km
        Manto Inferior -  700 aos 2900Km
        Núcleo Externo -2900 aos 5150Km
        Núcleo Interno -  5150 aos 6371Km
Estado Físico dos Materiais                                                                        
        Crosta oceânica - sólida
        Crosta Continental - sólida      
        Manto Superior - "pastoso"
        Manto Inferior -  sólido
        Núcleo Externo - líquido
        Núcleo Interno-  sólido

Como é que se sabe a profundidade a que se encontram as várias camadas?                              
Sabe-se através do comportamento das ondas sísmicas. As ondas sísmicas mudam bruscamente de velocidade assim que encontram materiais diferentes e/ou com diferente estado físico. Com a tecnologia actual, e porque as ondas sísmicas atravessam todo o globo, sabe-se exactamente a que profundidade elas mudam de comportamento. Assim, a primeira mudança ocorre aos 30Km de profundidade e outra ocorre aos 2900Km (existem ainda outras intermédias que mais tarde saberás).
A estas zonas de mudança de comportamento das ondas sísmicas dá-se o nome de Descontinuidade Terrestre (vê a imagem 2).
A primeira descontinuidade que se localiza a 30 km, chama-se Descontinuidade de Mohorovicic a que se localiza a 2900Km, chama-se Descontinuidade de Gutenberg.

Factores Bióticos



Já sabes que num ecossistema existem relações entre os factores bióticos e os abióticos, são estas relações que caracterizam o ecossistema.
Biótico significa com vida, e podemos considerar as relações INTERESPECíFICAS  e as INTRAESPECÍFICAS.
As relações INTERESPECIFICAS são as que ocorrem entre seres de espécies diferentes (Predação;  competição;  parasitismo;  cooperação; mutualismo; comensalismo  e amensalismo) e as INTRAESPECÍFICAS são as relações que se estabelecem entre seres vivos da mesma espécie (cooperação; competição e canibalismo).

INTERESPECÍFICAS
PREDAÇÃO
É uma interacção em que os indivíduos de uma população (predadores) capturam outros indivíduos de outra população (presas) para se alimentarem. Se os predadores forem da mesma espécie das presas, então a relação chama-se de Canibalismo, que é uma relação intraespecífica.

COMPETIÇÃO
É quando os indivíduos de uma população usam os mesmos recursos (ex: território e alimento, nos animais e água e luz, nos vegetais).
PARASITISMO
 Para uma das espécies é fundamental esta relação, implica a sua sobrevivência (parasita) enquanto a outra espécie é prejudicada (hospedeiro).
Existem parasitas que vivem no interior do organismo, são endoparasitas e outros que vivem no exterior, os exoparasitas .
Normalmente nesta relação acaba com a morte do hospedeiro.
MUTUALISMO
É uma relação em que ambas as espécies beneficiam mas a relação não é indispensável para a sobrevivência das espécies que se relacionam. Exemplo: Tubarão e Rémula
COMENSALISMO
É uma relação em que uma das espécies intervenientes beneficia da relação, relativamente à outra espécie, é-lhe indiferente. Exemplo: Anémona e Peixe palhaço http://serbioefundamental.files.wordpress.com/2010/01/anemona.jpg

AMENSALISMO ou ANTIBIOSE
É quando uma das espécies secreta ou expele substâncias que não permitem a existência de outra espécie. Exemplo: os fungos produzem substâncias, antibióticos que destroem as bactérias (utilizado na medicina).

SIMBIOSE
é uma relação de sobrevivência para duas espécies diferentes, uma espécie só sobrevive na relação com a outra. Exemplo: alga que fornece alimento e os líquenes que fornecem água às algas.
Resumo das relações favoráveis e desfavoráveis nas interespecífcas

INTRAESPECÍFICAS
Cooperação  - Os indivíduos de uma população podem agrupar-se e organizar-se em sociedade com o objectivo de aumentar a sobrevivência. É uma interacção positiva, ambos os seres beneficiam com a cooperação.
Competição -  É quando os indivíduos de uma população ou de uma comunidade usam os mesmos recursos (ex: território e alimento, nos animais e água e luz, nos vegetais).
Canibalismo - Se os predadores forem da mesma espécie das presas.


O equilíbrio do ecossistema é afectado pelas relações bióticas e abióticas.
Se o meio tem condições, os recursos de alimento são abundantes, os indivíduos da população reproduzem-se, aumentando assim o número de indivíduos, ou seja a natalidade aumenta. A imigração, chegada de novos seres à poluição, pode também aumentar o número de indivíduos da população.
 Quando as condições são desfavoráveis aumenta a migração e a mortalidade.

Factores Abióticos

Factores abióticos
Já sabes que num ecossistema existem relações entre os factores bióticos e os abióticos, são estas relações que caracterizam o ecossistema que fazem com que haja uma série de adaptações dos seres vivos ao meio ambiente.
Abiótico significa sem vida, e os factores que mais influenciam os seres vivos são:
Luz; temperatura; pluviosidade; humidade e substrato

LUZ
A  luz é um factor muito importante nas plantas pois constitui a fonte de energia utilizada para produzirem o seu próprio alimento (fotossíntese).
Algumas plantas executam um movimento em direcção à luz, ou no sentido contrário, chama-se a este movimento FOTOTROPISMO.
Todos os seres vivos são sensíveis ao FOTOPERÍODO (período de luz por dia).
Varia com as estações do ano e influencia o comportamento dos seres vivos. (floração, diapausa dos insectos (borboleta mete ovos que só eclodem no ano seguinte).
A germinação das sementes, a floração, a actividade dos animais (uns sempre activos, outros nocturnos) e a própria migração são algumas das reacções dos seres vivos ao FOTOPERÍODO.  
Fototropismo – é o comportamento dos seres vivos em relação à luz.
Temos então o fototropismo positivo (a maioria das plantas desenvolve-se na direcção da luz), se o ser vivo se desenvolve em direcção à luz e fototropismo negativo os que fogem da luz (morcegos)


Temperatura
A temperatura influencia os seres vivos no período da sua actividade, no seu comportamento e  em aspectos morfológicos.
Relativamente aos animais e sua relação com a temperatura, podem ser: Endotérmicos – são os que controlam  internamente a temperatura do corpo (aves e mamíferos) e os Ectotérmicos – são os que não conseguem controlar a temperatura e para tal terão de ter comportamentos que assumam mais ou menos exposição aos raios solares, dependendo da espécie.
Existem também adaptações morfológicas a condições de temperatura extremas, como é o exemplo do bioma polar em que alguns animais têm pelagem longa e camadas de gordura protectora que funciona como isolante do frio, ou ainda o tamanho e forma das orelhas de alguns animais.
Uma alteração do comportamento dos animais à temperatura é a migração.

Se os seres tiverem uma grande amplitude térmica de existência chamam-se euritérmicos se não tiveram, designam-se por estenotérmicos.
Há animais que assim que ao afastarem-se da temperatura óptima tomam diferentes comportamentos, como seja a migração, se tiverem facilidade de movimentos ou então, baixam a sua actividade, caso não tiverem facilidade de movimentos (estado de vida letárgico).
Se o estado de vida letárgico ocorrer nas estações quentes, diz-se que o animal está em estivação, se ocorrer nas estações frias, diz-se que está em hibernação.
No que diz respeito às plantas e a sua relação com a temperatura, elas alteram o seu aspecto com a variação das estações do ano. Umas perdem as folhas, outras chegam mesmo a perder o caule e até raiz, sobrevivendo apenas as sementes.


Humidade
A água é fundamental para a vida e condiciona a biodiversidade num determinado lugar nos ecossistemas terrestres. Cada ser necessita de determinada quantidade de água para sobreviver e pode desenvolver determinadas adaptações à quantidade de água disponível no ecossistema onde habita.
PLUVIOSIDADE - Define-se pluviosidade pela quantidade de chuva que cai num determinada área durante um período de tempo.
As plantas são muito sensíveis à pluviosidade.
HUMIDADE- é a quantidade de água que existe na atmosfera e no solo.
Por exemplo em clima seco, as plantas têm raízes superficiais e longas, caules carnudos e folhas em forma de espinhos (ex: cactos), os animais podem apresentar adaptações como impermeabilização do seu corpo, redução da urina e da transpiração (ex: camelo)
Em ecossistemas aquáticos o factor limitante é mesmo a salinidade da água e a luminosidade.
A salinidade é importante nos seres hidrófilos pois estão condicionados pelos níveis de sal que a água contem, existem animais de água doce e de água salgada, alguns toleram alguma salinidade, outros não.
A luminosidade varia com a profundidade da água. Os raios solares conseguem apenas penetrar nalgumas dezenas de metros o que limita a existência de seres vivos.

 
Os seres são classificados, em função da água, em:
Hidrófilos- Os que vivem sempre na água como os peixes (ecossistemas aquáticos).
Higrófitos- Os que só vivem em ambientes húmidos (anfíbios).
Mesófilos- Os que vivem em áreas mais ou menos húmidas.
Xerófilos- Os que vivem em ambientes secos (mamíferos de deserto, liquens, cactos).
Tropófitas- Os que suportam grande variação de humidade (Caducifólias – árvores que perdem as folhas em alturas frias e quentes)

Solo
O solo é uma mistura de material rochoso proveniente da alteração das rochas, matéria orgânica, ar e água.  
Os solos são diferentes de local para local.
Os solos diferem na porosidade (relacionado com o numero de poros que o solo apresenta) o que influencia a permeabilidade (capacidade de retenção de água), e nos seus constituintes (sais minerais, matéria orgânica e quantidade de água)
Constituição de um solo
SUBSTRATO (ÁGUA E SOLO) é um factor muito importante nomeadamente a qualidade dos solos relativamente aos nutrientes disponíveis (férteis e não férteis)a salinidade determinam a sobrevivência dos seres.

Antigo Modelo da Estrutura da Terra


 
O antigo modelo da estrutura da Terra divide-a em três camadas concêntricas (com o mesmo centro): Crosta ou Crusta, Manto e Núcleo.
Como é que se chegou à conclusão que existiam várias camadas?        
Através de vários métodos, chegou-se à conclusão que no interior da Terra existiam diferentes tipos de material, quer na constituição quer no estado físico dos materiais. Se os materiais e estados físicos fossem os mesmos, não teria havido necessidade de separar a Terra em várias camadas, existiria apenas uma.
Profundidades das camadas:                                                                        
          Crosta-0 aos 30 Km
          Manto- 30 aos 2900Km
          Núcleo- 2900 aos 6371Km

Temperatura das camadas:       
            Crosta- 22 - 900ºC
            Manto- 900-4000ºC
             Núcleo - 4000ºC-5000ºC
Constituição das camadas: (as diferentes constituições justificam a separação da Terra em três camadas) 
    Crosta: é rochosa e é essencialmente constituída por materiais alumino-silicatados
           (minerais formados à base de Silício e Alumínio).
    Manto: é formado à base de materiais silicatados
    Núcleo: Formado por materiais muito densos, essencialmente quel e Ferro .

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Os Reinos


Para estudar os seres vivos existentes na Terra, desde a Antiguidade que se procura  agrupá-los, de acordo com algum critério.
    O lugar onde eles vivem já foi um critério de agrupamento. Assim, os seres vivos eram classificados em aéreos, aquáticos e terrestres (insuficiente!).
    Outra forma de classificá-los foi considerar a sua utilidade ao homem. E então eles foram divididos em úteis, nocivos e indiferentes (ridícula esta, não?).
Hoje, entretanto, os seres vivos podem ser classificados com base em características  externas ou  internas, que revelam o grau de parentesco entre eles. Mesmo técnicas de biologia molecular vêm sendo utilizadas para identificar esse grau de parentesco. Os cientistas desenvolveram um sistema de classificação - universalmente aceite.
Os cinco grandes reinos
 Durante muitos séculos os seres vivos foram classificados em apenas dois reinos: animal e vegetal. Para fazer esta classificação os cientistas levaram em consideração dois critérios:
  • Todos os seres vivos que se movimentam e são heterotróficos seriam animais;
  • Todos os seres que não se movimentam e que apresentam clorofila seriam vegetais.
       ●Em muitos casos, essas características podem ser facilmente observadas. As girafas são animais porque se movimentam - anda, corre, mexe a cabeça para procurar alimento e a árvore e o capim são vegetais porque são fixos e tem clorofila (são verdes).
     ●Em outros seres vivos, porém, as diferenças não são tão claras.
    • Os cogumelos não tem clorofila e não se movimentam. Portanto, não são animais nem vegetais;
    • Com o desenvolvimento do microscópio, descobriam-se microorganismos que não tinham características de vegetal nem de animal ou tinham características dos dois grupos, dificultando a sua classificação. Um bom exemplo disso é a euglena. Ela possui clorofila e movimenta-se. Trata-se de um vegetal ou animal?
  • Reino da monera (ou reino Monera) - Engloba todos os seres unicelulares e procariontes, isto é, que não possuem núcleo individualizado por uma membrana na sua única célula; o material genético desses seres encontra-se disperso no citoplasma. São as bactérias e as cianofíceas (também chamadas de cianobactérias e de algas azuis);
  • Reino dos protistas (ou reino Protista) - É formado somente por seres unicelulares e eucariontes, isto é, que possuem núcleo individualizado por uma membrana. São os protozoários e as algas unicelulares eucariontes;
  • Reino dos fungos (ou reino Fungi) - Engloba seres vivos eucariontes, unicelulares ou pluricelulares e heterotróficos; as suas células possuem parede celular;
  • Reino das plantas ou dos vegetais (ou reino Plantae ou Metaphyta) - Engloba todas as plantas. Esses seres são pluricelulares, autotróficos e possuem tecidos especializados;
  • Reino dos animais (ou reino Animalia ou Metazoa) - Engloba todos os seres vivos pluricelulares, heterotróficos e com tecidos especializados. Suas células não possuem parede celular.
 

Célula

Célula
A célula e a base da vida.É constituída por diversas estruturas celulares (organitos celulares), como por exemplo o núcleo, citoplasma e membrana nuclear (as que tens de saber neste momento). Existe uma grande diversidade de células (tamanho, forma, complexidade). O núcleo é um organito muito importante, ele assegura o bom funcionamento da célula (é o "cérebro"). O citoplasma é constituído por água e contém os restantes organitos celulares (mitocôndrias, complexo de golgi, retículo endoplasmático, etc...), a água é fundamental, pois as reacções químicas nos seres vivos só se dão em meio aquoso (em água). A membrana celular controla a entrada e saída de substâncias da célula e também lhe dá forma.
As células podem-se classificar em Procariotas ou em Eucariotas.
Quando a vida apareceu na Terra, apareceu na sua forma mais simples, seres unicelulares procariontes, como por exemplo a cianobactéria ("alga azul"), que aparece nas águas não tratadas.
As células procariotas são células simples cujo núcleo não está delimitado por uma membrana nuclear.
Os seres procariontes como as bactérias e a cianobactéria, deram origem a seres unicelulares cuja célula era mais complexa, ser procarionte-célula procariota.
Cianobactéria
fonte:Ayma
Os seres procariontes como as bactérias e a cianobactéria, deram origem a seres unicelulares cuja célula era mais complexa, ser procarionte-célula procariota.

As células eucariotas têm mais organitos celulares e o núcleo está delimitado por uma membrana nuclear (ex: Euglena).
Candida albicans
este fungo causa o pé de atleta
Os seres unicelulares eucariontes deram origem, mais tarde, aos seres pluricelulares eucariontes (com células eucariotas). São exemplo os animais os vegetais e os fungos.
resumindo:

Células procariotas Seres procariontes.
Sem memb.nuclear
    seres unicelulares   ex: bactérias, cianobactéria Reino Monera
Células eucariotas Seres eucariontes.
Com memb.nuclear
{ seres unicelulares
 ex: Euglena
Reino Protista
seres pluricelulares ex: cogumelos, animal, vegetal Reinos Fungi, Animal e Vegetal



Diferença entre a célula Animal e Vegetal
Como sabes, os vegetais realizam a fotossíntese, os animais não. Como tal as células vegetais têm estruturas especializadas para a fotossíntese, são os cloroplastos. A célula vegetal tem parede celular, para além da função de controlar o que sai e entra na célula, dá-lhe também estrutura. As células vegetais têm também vacúolos. Os restantes organitos são comuns aos dois tipos de células, com excepção dos centríolos que fazem parte da constituição das células animais.
célula animal célula vegetal

Floresta Temperada


Temperatura:Varia entre os 10ºc e os 30ºc, temperatura amena.
Humidade: Muita, chove sempre no estado liquido.
Estações do ano: 4 estações bem marcadas
Biodiversidade: Grande Biodiversidade. ex: lobos, coelhos, falcoes lebres, etc.
Particularidades: É onde nós vivem

Taiga

Temperatura: Grande parte do ano temperaturas baixas.
Biodiversidade: Maior do que na tundra, animais de grande porte.
Estações do ano: Já se notam.
Humidade: Maior do que na tundra, a maior parte das vezes chove mas também neva.
Particularidades: Já tem floresta.

Tundra


Temperatura: Grande parte do ano negativas, mas pode atingir (1ºc) ou (2ºc) no verão.
Estações do ano:  Notam-se duas estações.
Biodiversidade: Maior do que nos Polos, animais de pequeno porte principalmente roedores.
Humidade: Maior que no bioma anterior, chove frequentemente mas sobre a forma de neve.
Particularidades: Os animais hibernam e não à árvores.

Polar

Temperatura: Sempre negativa.
Estações do ano: Não se notam.
Biodiversidade: Muito reduzida.
Humidade: Quase nula
Particularidades:Ventos gelados e perigosos

Floresta Tropical


Temperatura: 22ºc de dia e de noite.
Humidade: É máxima
Estações do ano: Não se notam.
Biodiversidade: É Máxima.

Deserto

Temperatura: Muito elevada de dia , e muito baixa de noite.
Humidade: Quase nula.
Biodiversidade: Muito pouca.
Estações do ano: Não se notam.
Particularidades: Pode atingir os 50ºc de dia, e -10ºc de noite.

Savana


Temperatura: Muito quentes no verão e muito baixas no inverno.
Humidade: Muito pouca.
Biodiversidade:Menos que no anterior.
Estações do ano:em marcadas.
Particularidades: Atinge os 40ºc de dia, e os -10ºc de noite.