quinta-feira, 14 de junho de 2012

Reflexão final:Actualizei maior parte do meu blogue e espero que ajude os alunos e BOAS FÉRIAS!!!!

O ciclo das rochas

As primeiras rochas a serem formadas são as rochas magmaticas, asseguir, por erosão, as rochas magmaticas transforam-se em sedimentares. As rochas sedimentares transformam-se em metemorficas e as metamorficas, quando chegam a grandes temperaturas e pressões, voltam a transformar-se em rochas magmaticas.
Porém todas as rochas originam todos os tipos de rochas, ou seja, as magmáticas formam as sedimentares, metamórficas e magmáticas (formam-se a si próprias), as rochas sedimentares formam as magmáticas, metamorficas e sedimentares, etc. 

Paisagens geológicas

  • Caos de blocos:
Os caos de blocos é uma paisagem caraterística do granito. São exemplos: Serra da estrela; Serra de Sintra; etc.
Formação dos caos de blocos- pelo efeito da erosão a bolsa magmática 'sente' um alívio de pressão e a rocha (que se formou por arrefecimento da bolsa magmática) parte-se. As rochas têm a característica de se partirem em cubos perfeitos. Contudo, a erosão continua a atuar, e lentamente vai desgastando os pontos mais fracos, ou seja nas vértices dos cubos, formando fraturas entre os cubos, que se chamam diaclases. As fraturas vão ficando cada vez maiores, transformando os cubinhos em esferas (desgastendo por completo os vértices).
CURIOSIDADE: O nome de caos de blocos podemos traduzir como 'confusão de pedras'.
  • Basalto / Orgãos basálticos:
Forma-se a partir da lava que solidifica depois de uma erupção vulcânica, na chaminé vulcânica e á volta do vulcão. Na chaminé vão se formas exágonos perfeitos, fora do vulcão, nas escoadas de lava vão se formar exágonos menos perfeitos. Nas escoadas, as camada de lava que ficam em cima vão originar lavas hesálticas (mais frágeis) e as que ficam em baixo, como estão mais comprimidas vão formar os basaltos.
Tem o nome de disjunção prismática a transformção dos exagonos perfeitos em cilindros, por causa da acção da erosão.
  • Dunas:
CURIOSIDADE: uma rocha fraturada / partida  por termoclastia é uma rocha partida / fraturada por causa do contraste de temperaturas.
Há dois tipos de dunas: dunas do deserto e dunas do litoral. As dunas movem-se com o vento. 
Para além da grande diferença de formas, mais uma diferença entre os dois tipos de dunas é que as dunas do daserto são formadas pelo vento que sopra sempre na mesma direcção, enquanto as dunas do litoral são formadas por ventos que estão constantemente a mudar de direcção. Mais uma diferença entre as dunas é que as dunas do deserto são constituídas por grãos de areias baças, todas riscadas (os riscos resultam do constante raspar dos grãos de areia entre si, por causa dos ventos), enquanto os grãos de areia das dunas do litoral são brilhantes porque resultaram da erosão das rochas pela água.
  • Modelado caisco:
É um processo característico do calcário, resulta da ação de erosão. 
Um campo de calcário que foi afetado pela erosãochama-se Campo de Lapiás.
As dolinas- resultam da erosão do calcário em círculos perfeitos. A juvção de duas dolinas chama-se Uvala.
  • Polje:
São piscinas naturais que enchem no Inverno e ficam secas no Verão. Resulta da fraturação da terra e é muito maior que uma dolina. 
  • Grutas:
Formam-se por erosão do calcário. A entrada da gruta chama-se algar, os espaços horizontais chamam-se galerias e os espaços verticais chamam-se poços.
As estalactites são acomulações de calcário nos tetos das grutas e as estalagmites são acomulações de calcário no chão. Forma-se uma coluna quando a estalactite e a estalagmite se juntam.

quarta-feira, 13 de junho de 2012


TONALIDADE DAS ROCHAS

LEUCOCRATAS:tem leucócitos
MESOCRATAS: rocha de tom intermédio,minerais com cor clara e monerais com cor escura.
MELANOCRATAS: minerais de tom escuro

TEXTURA DAS ROCHAS

TEXTURA: Aspecto que a rocha tem a olho nu.(rochas magmáticas)

TEXTURA HOLOCRISTALINA:
-quando a rocha está toda cristalizada ,neste caso conseguimos indentificar os minerais presentes na rocha.

TEXTURA HEMICRISTALINA:
- quando a rocha está parcialmente cristalizada,neste caso indentificamos um ou outro mineral disperso numa massa aparentemente vitrea.

TEXTURA VITREA:
 -quando não indentificamos nenhum animal.

UM MINERAL A 1500º CRISTALIZA.

Rocha vulcânica: vitrea e hemicristalina
Rocha plutónica: holocristalina

DIAFANIEDADE/DENSIDADE

 DIAFANIEDADE:
       ->  Propriedade que os minerais têm de se deixarem atravessar,pela luz.
Dia(luz) FANIEDADE

   -podem ser OPACOS -> não deixam passar a luz;
   -podem ser TRANLÚCIDOS -> deixam passar alguma luz
   -podem ser também TRASPARENTES -> deixam passar toda a luz

DENSIDADE: Relação entre pesoe volume de um mineral.

Propriedades dos Minerais

1º COR DO MINERAL:
-Cor que o mineral tem a olho nú,maior parte das vezes essa cor não é a verdadeira.
 -> Para se descobrir a verdadeira cor do mineral era reduzirmo-lo a pó,ai descobriamos qual é a verdadeira cor.
->Pegamos num mineral,riscamos o azuleijo e a cor que ficar riscada é a verdadeira.
  A OLHO NÚ DÁ-NOS UMA COR,MAS AO PROMENOR É OUTRA.

2º RISCA:
 -Cor que o mineral deixa na porcelana.
 -> é a verdadeira cor do mineral,corresponde à do mineral reduzido a pó.Na práctica utiliza-se a porcelana, a cor cor que o mineral deixar na porcelana é a verdadeira co do mineral.

3º BRILHO:
 -Efeito que a luz faz com o mineral.
->Pode ser baço(sem brilho), vítreo(parece vidro-ex: diamante), nacarado(brilho de pedras-efeito de pedras), sedoso(seda), gorduroso(parece gordura), metálico(parece metal,é um brilho único), adamantino(tipico de diamante).

4º CLIVAGEM:
 -É a propriedade que alguns minerais apresentam ou não de se poderem separar(partir) por superfícies planas.

QUINTA-FEIRA, 31 DE MARÇO DE 2011


ROCHAS / MINERAIS

-As ilhas vulcânicas são feitas por rochas vulcânicas.
GRANITOS-> rochas muito resistentes.
Tudo o que não é ser vivo é rocha(origem mineral)

->Rocha formada por um tipo de mineral,dá-se o nome de rocha monominerálica.
ex:. calcário

->Rocha formada por vários tipos de mineral,é uma rocha poliminerálicas.
ex:. granito


Para podermos dizer que é um calcário,temos saber que é monominerálica.
Os minerais é que indentificam as rochas.

A rocha tem sempre minerais na sua constituição.
Tem minerais essenciais-> são os que caracterizam a rocha(associação natural) -> ex:. quartzo e felspato.

Minerais acessórios -> minerais preciosos(raros),que podem ou não estar presentes na rocha.
ex:. mica branca/preta,berilo,turmalina, etc...

Mineral que caracteriza o granito,dá-se o nome de FELDSPATO.

MINERAL: composto por elementosquímicos;Associação natural de elementos quimicos, ou seja são elementos que estão expostos numa rede tridimensional de minerais.(estrutura diâmante bem definida).
      PETROLOGIA:estudo das rochas
      MINERALOGIA: estudo dos minerais
Existem por volta dos 3000 minerais-os primeiros mineraisn foram descobertos pelos Romanos.


DIFERENÇA ENTRE MINERAL E VIDRO:
-> O mineral tem a estrutura bem definida,ao contrário do vidro que não a tem.

mineral
vidro
Existem rochas no estado químico,das quais: água e petróleo.

Rede Cristalina:
  • elementos quimicos que estão dispostos numa rede cristalina.
(estão todos ligados, através de uma rede cristalina)



LITOESFERA: esfera das rochas,rochas situadas na litoesfera.
  • Sedimentares: situadas ao pé da superfície(pressões e temperaturas).
  • Metamórficas: situadas a meio.São rochas formadas por transformações físicas e/ou químicas.
  • Magmáticas: situadas junto à atmosfera(junto às correntes de convecção)
    (temperaturas mais elevadas pressão é maior)

TIPOS DE ROCHAS:

SEDIMENTARES: (pedaços de rochas pré existentes)
-Pressões e temperaturas: altas
Existem vários tipos de de rochas sedimentares,dos quais:
 -Detríticas ( ex: areia)
 -Biogénicas (ex: acção dos seres vivos -Fósseis)
 -Quimiogénicas (ex: elementos químicos)

METAMÓRFICAS: (resultam da transformação de rochas)
-Pressões e temperaturas: médias
Outros tipos de rochas metamórficas
 -Impacto (impactivo)
 -Contacto (curniana)
 -Regional (atinge regiões)
MAGMÁTICAS:(têm na sua origem o magma)
Podem ser:
Plutónicas 
 -Pressões e temperaturas altas
Vulcânicas
 -Pressões baixas
 -Temperaturas altas

Minerais e Rochas
 
Uma Rocha- é uma associação natural de um ou mais minerais.Vamos iniciar o estudo das rochas, para tal temos de conhecer os seus constituintes, os minerais.
Mineral- Associação natural de elementos químicos, dispostos numa rede cristalina bem definida.
 
PROPRIEDADES DOS MINERAIS

Cor- 
É a cor que o mineral apresenta à vista desarmada. Pode não corresponder à verdadeira cor do mineral.

Risca- É a verdadeira cor do mineral, corresponde à cor do mineral reduzido a pó. Na prática utiliza-se a porcelana, a cor que o mineral deixar na porcelana é a verdadeira cor do mineral.

BrilhoPode ser: baço (sem brilho); vítreo; nacarado, sedoso, gorduroso, metálico, adamantino.

Clivagem - É a propriedade que alguns minerais apresentam de se poderem separar (partir) por superfícies planas.

Dureza- Existem duas formas de medir a dureza dos minerais
Escala prática de dureza.Unha-2 a 2,5      aço-5      vidro- 5,5     quartzo 7................................................................
Escala de Mohs:
talco (1), gesso(2), calcite(3), fluorite (4), apatite (5), ortocláse (6), quartzo (7), topázio (8),  corindo (9), diamante (10).

Diafaniedade- É a propriedade que os minerais têm de se deixarem atravessar, ou não, pela luz.
Podem ser:
 opacos (não deixam passar luz),

translúcidos (deixam passar alguma luz),

transparentes (deixam passar toda a a luz).

Densidade- É uma relação entre peso e volume. Na prática pega-se num mineral de densidade conhecida que seja mais ou menos do mesmo tamanho que o mineral que pretendemos determinar e sentimos qual é o mais pesado.

Quando é que se começaram a estudar os fósseis?

Desde sempre o Homem observa e tenta interpretar a natureza. Desde muito cedo ele encontrou rochas com impressões em forma de conchas, ossos de animais e folhas de plantas, ou seja, fósseis Ao longo de muitos séculos estas impressões estimularam a imaginação do ser humano, tendo originado inúmeras explicações. Nalgumas destas explicações, elas foram consideradas criações de espíritos maus ou bons, sendo designadas de “cobras de pedra”, “pedras mágicas”, “pedras de trovão” e “pedras de sapo”. Noutras interpretações, as impressões foram vistas como o resultado da acção das radiações do sol ou das estrelas. Houve, ainda, quem preferisse olhá-las como brincadeiras do reino mineral, que imitava formas de plantas e animais existentes na natureza.
Ainda no século XVII havia a teoria de que as impressões deixadas nas rochas seriam o resultado de uma propriedade inerente à Terra, a qual originaria estas marcas como ornamento das regiões ocultas do globo, da mesma maneira que as flores são o ornamento da superfície. Mesmo no século XIX, um estudo da Igreja Cristã afirmava que o Diabo tinha colocado aquelas impressões nas rochas para enganar e embaraçar a humanidade.
Embora muitas teorias tenham surgido ao longo dos tempos para interpretar o significado dos fósseis, o seu estudo científico só começou há cerca de 300 anos. A sua verdadeira origem e natureza só foi estabelecida no séculos XVII por alguns naturalistas, que conseguiram estabelecer a relação entre os dentes de tubarão da altura e outros semelhantes, mas fossilizados. Um século antes tinha surgido a designação de “fóssil”. Ela derivou da palavra latina “fossilis”, que significa “desenterrado”, e foi inicialmente usada para designar toda a espécie de minerais e metais extraídos da crosta terrestre.


Como se chamam as pessoas que estudam os fósseis?

Os cientistas que fazem o papel de detectives de fósseis são chamados de “paleontólogos”, pois o ramo das Ciências da Terra e da Vida que se dedica ao estudo dos fósseis chama-se “Paleontologia”.
Os paleontólogos têm encontrado fósseis em todo o mundo, a uma velocidade espectacular – de sete em sete semanas um novo fóssil é encontrado. Mas não é fácil achar um fóssil. Por isso, encontrar restos fossilizados de um animal ou planta é uma experiência emocionante. Os penhascos marinhos, as pedreiras e outras rochas expostas são locais de grande interesse para a descoberta de fósseis. Também as grutas, como antigos abrigos de homens e animais, podem proporcionar valiosas descobertas paleontológicas.


Onde se podem encontrar fósseis?

Na maior parte das vezes, por mais que se conheçam as características geológicas de um local, não é possível dizer com certeza se aí existirão fósseis ou não. No entanto, determinados factores podem ser indicadores da sua presença e são estes factores que os paleontólogos seguem nas suas pesquisas. Estas hipóteses referem-se, principalmente, ao tipo de rochas mais relacionadas com a preservação de fósseis, ou seja, as sedimentares, e à idade da rocha, que é determinada através de análises químicas da sua composição. Também existe uma outra forma de actuar – ir escavando cegamente até ter a sorte de encontrar algo. Alguns fósseis são encontrados ao acaso, em obras ou áreas de exploração mineira, por exemplo.
Apesar da dificuldade em achar fósseis, os paleontólogos já encontraram fósseis microscópicos de algas azuis, cuja idade foi calculada em quase 2000 milhões de anos. Recentemente foram descobertos fósseis de bactérias que terão cerca de 3000 milhões de anos.


Como se estudam fósseis?

Quando o cientista atinge uma área provável de formação fósseis, começa por procurar indícios nos pontos em que a erosão retirou o solo de cima das rochas, investigando, depois, os estratos sedimentares Caso aí encontre vestígios, como esqueletos ou fragmentos de ossos fossilizados, o cientista retira a rocha que se encontra por cima deles, para conseguir fotografá-los e, posteriormente, retirá-los, sem os danificar.
Só muito raramente é encontrada uma ossada totalmente preservada. Na maior parte dos casos, os esqueletos estão bastante fragmentados, podendo faltar muitos pedaços. Há que identificar os ossos com números, para ser mais fácil a posterior reconstituição do animal Depois é tentar montar um verdadeiro quebra-cabeças. O resultado destes trabalhos pode ser visto nos museus de história natural, onde normalmente são expostos.
Mas mesmo sem termos fósseis de ossos que permitam a reconstituição dos seres vivos, outros tipos de vestígios podem fornecer informações bastante interessantes. Para cada tipo existem técnicas de estudo apropriadas, que permitem retirar diferentes conclusões. Por exemplo, num conjunto de pegadas, os cientistas medem a distância entre elas para verem o comprimento e a velocidade do animal, e a sua profundidade para determinarem o seu peso. Já através dos excrementos (coprólitos), o tipo de conclusões retiradas é diferente. Eles são amassados até se tornarem num pó fininho que, depois de analisado, pode dar informações relativas, por exemplo, ao tipo de alimentação do animal.


Qual a importância da paleontologia?

paleontologia é a ciência que estuda os organismos que povoaram a terra ao longo do tempo e cujo os restos e marcas de actividade se encontram preservados nos sedimentos. O estudo dos organismos é de grande importância para a compreensão e estudo da história da terra. Assim, a paleontologia interessa à biologia pois permite estudar a evolução do seres vivos.
Para o estudo dos animais que outrora habitaram o planeta não são só os seus fósseis que são importantes mas também as marcas deixadas da sua actividade ou seja, os rastos, as pegadas e as pistas.


Tipos de fossilização

Para que se dê a fossilização é necessário que o organismo fique rapidamente ao abrigo dos agentes de erosão, o que acontece quando este ou algumas das suas partes constituintes ou os seus restos são rapidamente cobertos por sedimentos. Este processo desenvolve-se em quatro fases:
1- Quando morreram os animais depositaram-se no fundo do mar sendo rapidamente cobertos por sedimentos;
2- Ao ficarem incorporados nos sedimentos sofreram os mesmos fenómenos de diagénese e metamorfismo, fossilizando;
3- As rochas onde os fósseis se encontram incorporados sofrem modificações que fazem elevar alguns estratos;
4- Os fósseis, devido à erosão ou a outros factores aparecem a superfície alguns milhões de anos mais tarde.

Os tipos de fossilização são:

Moldagem:
As partes duras dos organismos vão desaparecendo deixando nas rochas as suas marcas (impressões), ou seja, o organismo é destruído mas o molde persiste.
Como é conhecido existem dois tipos principais de moldes, o externo em que a concha fica imprimida nos sedimentos sendo posteriormente removida, e o interno em que os sedimentos cobrem a concha que depois é removida ficando apenas o molde da superfície interna. Existem ainda o contra-molde que é o molde do molde externo.
  
Mumificação
Os restos dos organismos preservam-se total ou parcialmente, normalmente em materiais como o âmbar, o gelo, resina fóssil.
 

Mineralização:
As partes duras dos organismos tais como ossos, conchas desaparecem ficando no lugar deles minerais. São transportados em águas subterrâneas. Os troncos das árvores são bons exemplos deste tipo de fossilização.

Marcas fósseis:
São pegadas, marcas de reputação ou até fezes fossilizadas.





Morfologia dos fundos oceânicos



Plataforma continental- zona pouco inclinada com cerca de 2Km de extensão e 200m de profundidade. Faz parte da crosta continental e é onde vivem a maioria das espécies marinhas.

Talude continental- zona muito inclinada, limite da crosta continental, vai dos 150m em média aos 4km de profundidade.

Planície abissal- Zona plana que constitui cerca de 2/3 da crosta oceânica.

Dorsal médio-oceânica- Grandes cadeias montanhosas localizadas sensivelmente a meio da crosta oceânica. Formadas a partir do rifte, por acumulação de lava. O único local à superfície onde aflora a Dorsal é na Islândia.
Rifte- Vale localizado entre as dorsais, corresponde ao vulcanismo do tipo fissural. Zona responsável pela formação de nova crosta oceânica.

Fossa Oceânica- Localiza-se nos limites das placas litosféricas oceânica e continental (talude continental/planície abissal). Zona responsável pela destruição da crosta oceânica.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Dados que apoiaram a teoria

 As principais linhas de evidência que apoia a ideia que os continentes estiveram uma vez unidos, e posteriormente moveram-se separadamente; estão baseadas no estudo de fósseis, no estudo das rochas, na justaposição dos contornos geométricos dos continentes e no estudo dos climas.
 Argumentos Morfológicos: Os contornos do continente africano e sul americano encaixam na perfeição. Argumentos Geológicos: as rochas no local de encaixe destes 2 continentes, têm a mesma idade e são a mesma rocha.
Argumentos Paleontológicos: Fósseis iguais de plantas (feto Glossopteris) e de animais (Cynognathus, Lystrosaurus e Mesosaurus) encontravam-se em todos os continentes.
Argumentos Paleoclimáticos: depósitos glaciares podem ser encontrados em regiões com climas tropicais e subtropicais.

Deriva Continental

O cientista alemão Alfred L. Wegener e outros, no princípio do séc. XX, propuseram a seguinte teoria (teoria da deriva continental): outrora os continentes estiveram todos unidos formando um super-continente (PANGEA), rodeado por um super-oceano (PANTALASSA), o que implicaria a existência de um movimento de continentes, dado que actualmente os continentes estão afastados uns dos outros (deslocamento continental onde grandes placas da crosta continental movem-se livremente pela crosta oceânica). "...é como que se tudo passasse ao recortarmos uma folha de jornal. Basta apenas juntarmos os pedaços para encontramos os segredos da Terra..." . O Alfred Wegener não conseguiu propor o mecanismo responsável pelo movimento dos continentes, teve que se esperar pela nova tecnologia da segunda metade do século para perceber as causas da deriva dos continentes. O conhecimento dos fundos oceânicos foi aprofundado na 2ª Guerra Mundial, isso foi conseguido a partir de novos aparelhos, os sonares, colocados em navios exploradores. Na verdade, Alfred Wegener veio revolucionar toda a Geologia, uma nova área de conhecimento geológico tinha aqui o seu nascimento, a Tectónica de Placas. Foi necessário conhecer a morfologia dos fundos oceânicos para que se conhecesse o mecanismo responsável pelo movimento das placas continentais.